Foi realizada na tarde desta
quinta-feira (13), no Fórum de Pesqueira, a audiência de custódia de Aguinaldo
Nunes Soares, de 43 anos, que confessou ter matado Júlia Eduarda Andrade dos
Santos, de 26 anos, grávida de quatro meses. Júlia estava desaparecida desde a
quarta-feira (5), após sair de casa em São Bento do Una, no Agreste de
Pernambuco, para se encontrar com Aguinaldo que seria o pai da criança.
Durante a audiência, o juiz
determinou que Aguinaldo seja recolhido ao presídio de Pesqueira por no máximo
cinco dias, até que seja instalada uma tornozeleira eletrônica. Após a
instalação do equipamento, ele poderia ser colocado em liberdade para responder
ao processo fora da prisão.
A vítima havia saído de casa
para encontrar o suspeito e receber dinheiro para realizar um exame de
ultrassom. De acordo com as investigações, após o encontro, Aguinaldo matou
Júlia com golpes de martelo, colocou o corpo dentro de um Fiat Uno e o abandonou
na zona rural de Sanharó, onde o corpo foi encontrado em estado de
decomposição.
A decisão de soltura com
monitoramento eletrônico gerou revolta nas redes sociais e entre moradores de
São Bento do Una, que pedem justiça pela morte da jovem e do bebê que ela
esperava.
Não satisfeito com a situação,
na manhã desta sexta-feira (14), o delegado de São Bento do Una Dr. Geomário
Gomes, procurou o juiz da cidade e representou pela prisão do criminoso, o juiz
então acatou o pedido do delegado e converteu a prisão do marginal em prisão
preventiva e ele deverá cumprir no Presídio Desembargador Augusto Duque em
Pesqueira.
